sábado, 20 de dezembro de 2014

Melodia

E essa melancolia desolante
Ao som da melodia mais viva
Da poesia mais guardada
Fujo
Do percurso
Caio na toca do coelho e me escondo
do mundo
de todos
Por trás de sorrisos
A música mais tocante
eu compreendo
e fundo-a
à mim
enquanto palavras
verdadeiras
são transpostas
no vazio
me recolho
Chronos, me ajude
nesse eterno pesar em vida
eu insisto
Mas nada
se iguala
Estar vivo
isso não é suficiente
enquanto o coração bate
luto pela vida
no frio calor da minha mente
não tanto sorridente sempre
espero que permanente
espero que autônoma
e feliz
Quando estranha
e atordoada aparentemente
tornar-me
meu mundo!
Ah, meu mundo
não o arranquem
Eu imploro
não poderei deixar
e ai dessa mente - confusa
se se entregar
ao comodismo da massa
ou à passagem do tempo
Nada acaba, apenas
pode
evoluir
Como um parágrafo
escrito
de um texto
de sílabas
Um todo de uma parte
Impossível. Talvez não
meu coração bate em um disco
fora do meu peito
e as emoções
ganham valor na existência
pois existem, e apenas
evoluem.

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